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Superlotação em Presídio feminino foi uma das causa de principio de rebelião

O motim teve inicio durante o banho de sol das detentas do Presídio feminino do Presídio Estadual Dr. Francisco de Oliveira Conde em Rio Branco.

De acordo com informações das 190 presas, cerca de 80 participaram do motim que inicio com o “bate grade” e terminou com um princípio de rebelião e tentativa de fuga que foi contido por policiais do Batalhão de Operações Especiais  da Polícia Militar – BOPE.

Segundo o que foi apurado as predas reclamam das novas medidas de segurança tomadas pela direção do Presídio em que determinou a redução da quantidade de alimentos levados por familiares às presas.
Revoltadas as detentas iniciaram o movimento chamado “bate grade”. Enquanto muitas presas batiam grade produzindo barulho, outras quebraram o forro construído de madeira de um pavilhão e tentavam fuga que foi frustrada com a presença do BOPE no local.

As detentas exigiam a presença da Juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, para reclamar sobre a superlotação em que afirmam que em celas destinada para 15 presas abriga atualmente mais de 40. As presas também exigem que a administração do Presídio suspenda as sindicâncias abertas para descobrir como as detentas estariam tendo acesso a aparelhos celulares dentro das celas.

Após uma negociação com a direção ficou acertado a suspensão do motim e as presas aguardaram a ida da juíza Luana Campos, que já mandou recado que vai ao Presídio no dia e hora marcada por ela e não pela imposição das presas e somente iria atender a solicitação de ir ao Presídio após o encerramento do movimento de rebelião na unidade prisional.

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