Os 29 aeroportos regionais administrados pela Infraero estão prestes a receber as melhorias previstas pelo Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, do governo federal. No Acre, receberá melhoria o aeroporto de Cruzeiro do Sul. No Norte também serão beneficiados os aeroportos de Tabatinga e Tefé, no Amazonas; Altamira, Marabá, Paraoapebas e Santarém, no Pará.
O Banco do Brasil, responsável pelo gerenciamento do processo, assinou com o Consórcio Concremat-Themag o contrato para a realização de estudos preliminares de cada terminal. Concluída esta fase, começa o processo de contratação das empresas que realizarão as obras. A ordem do início de obras em cada aeroporto dependerá dos estudos de viabilidade.
Em um primeiro momento, o consórcio deverá avaliar as reais necessidades de cada aeroporto e sugerir quatro cenários. A Secretaria da Aviação Civil (SAC), coordenadora do programa, aprovará uma dessas opções e iniciará o estudo preliminar, que detalha a viabilidade técnica. A partir dessa avaliação, a construtora, que será escolhida por uma nova licitação, estará apta a iniciar as obras o mais rápido possível.
Além desses 29 aeroportos, outros 241 administrados por estados ou municípios brasileiros também serão beneficiados pelo programa. A ideia é ampliar a rede aeroportuária do país e garantir que a população esteja a menos de 100 km de algum terminal. “Hoje, este modal é um transporte coletivo. Mas queremos que ele se transforme em um transporte de massa para os brasileiros”, defendeu o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco.
Investimentos em aeroportos regionais – Com o aumento do número de passageiros nos últimos anos- de 2003 para cá, o número de passageiros nos aeroportos saltou de 33 para 111 milhões ao ano- os investimentos em aviação, seja em grandes cidades, ou regional, são importantes.
No total, são R$ 186 milhões em contratos de projetos já assinados e em execução. A partir de junho, o governo começará as licitações para as obras, que vão prosseguir ao longo de todo o segundo semestre de 2014.
Os recursos para essas ações nos aeroportos regionais vêm das concessões dos grandes aeroportos.