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Aleac fará sessão conjunta em Minas Gerais em favor dos 11 mil servidores ameaçados de demissão

Aleac fará sessão conjunta em Minas Gerais em favor dos 11 mil servidores ameaçados de demissão

Mais uma vez o Comitê dos 11 mil se reuniu para definir estratégias quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de demitir servidores contratados sem concurso após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
O vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Diniz, que preside o Comitê comunicou os sindicalistas sobre agenda para os próximos dias. O parlamentar explicou que será realizada no dia 9 de junho uma sessão conjunta entre os deputados estaduais acreanos e os deputados estaduais de Minas Gerais, na Assembleia Legislativa de Minas.

A ideia é pressionar o Congresso Nacional a colocar em votação a proposta de emenda à Constituição (PEC nº 54/99) que estabiliza esses servidores no serviço público. A proposta se arrasta no Congresso há 15 anos.
De acordo com Moisés Diniz (PC do B), o caso de Minas Gerais também é grave. São mais de 98 mil servidores que estão passivos de demissão. O deputado entende que é necessário unir forças para tentar pressionar a votação.

“Se não fizermos isso, sabe quando eles vão votar? Só no próximo ano da Copa”, ironizou o deputado comunista.

Pelo menos 10 deputados do Acre devem participar da sessão. Também ficou acertado na reunião de ontem, 30, que um número de 10 sindicalistas devem ir à Minas para acompanhar a sessão. Diniz classifica como uma vitória do parlamento acreano na luta em defesa da permanência dos mais de 11 mil postos de trabalho, dado afirmado na decisão do STF.

O prazo dado pelo STF para os efeitos da modulação já está em curso, que é de 1 ano apenas. Na época, apenas o ministro Dias Toffoli pediu cautela na modulação. O ministro entendeu que mesmo sendo contratados sem concurso público, os mesmos são servidores públicos, pois prestam serviço a administração pública.

Entretanto, o que se sabe de concreto é que o futuro desses servidores ainda é incerto, tendo em vista o impasse gerado entre os poderes. A ideia é ganhar tempo e fazer com que partes desses servidores alcancem a aposentadoria. A maioria deles já tem mais de 25 anos de contribuição.

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