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Empresa conta como conseguiu fornecer oxigênio aos hospitais do Acre durante cheia do Rio Madeira

A White Martins montou uma operação de guerra para garantir o fornecimento de gases medicinais aos hospitais do Acre durante a cheia histórica do Rio Madeira, que deixou a região isolada do resto do Brasil por via terrestre e fez com que fosse decretada situação de calamidade pública.

Além dos 500 cilindros de oxigênio que foram paletizados e preparados em tempo recorde para serem transportados pelos aviões da FAB – Força Aérea Brasileira, a empresa adaptou o sistema de descarga de uma carreta com 23 toneladas de oxigênio líquido para que ela conseguisse atravessar com segurança os trechos alagados da BR-364 e importou ainda 21 toneladas de oxigênio líquido de sua subsidiária no Peru, através da Rodovia Transoceânica. Todo o trabalho foi acompanhado por motoristas instrutores, mecânicos especializados em criogenia e engenheiros de manutenção.

“A confiabilidade de fornecimento é uma prioridade para a White Martins. Não medimos esforços para garantir o fornecimento de oxigênio, um produto essencial à vida humana, a todos os hospitais atendidos pela White Martins no Acre. Para isso, todas as áreas da companhia foram mobilizadas e contamos também com o apoio fundamental da FAB e do governo estadual do Acre”, afirma o diretor do segmento medicinal da White Martins, Saulo Areas.

O hospital que estava com o nível de oxigênio mais baixo e que era o principal centro de saúde para atendimento da população de Rio Branco contou com o acompanhamento de técnicos especializados, 24 horas por dia, que tomaram uma série de medidas para otimização do tanque de oxigênio de forma que o máximo de produto pudesse ser consumido no local. O sistema de reserva do hospital, que contava com cilindros de oxigênio, foi acionado para garantir a confiabilidade da operação, caso faltasse oxigênio líquido.

A companhia fretou ainda um avião para o envio de concentradores de última geração, equipamentos que são capazes de produzir oxigênio localmente e que ficaram à disposição para serem utilizados em processos de nebulização.

“Visitamos cada leito de hospital buscando entender as necessidades de cada paciente e encontrar as melhores soluções para que nenhum deles deixasse de contar com o fornecimento de oxigênio em uma situação crítica como foi a cheia do Rio Madeira. Trabalhamos de forma inovadora, acreditamos em soluções que até então não tinham sido realizadas no Brasil como a importação de gases medicinais de outros países e conseguimos o resultado esperado. O produto chegou a tempo, na quantidade necessária e nenhum hospital atendido pela White Martins foi prejudicado por uma possível falta de oxigênio”, conclui Areas.

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