A explosão de um cilindro de oxigênio destruiu várias casas na Rua Edmundo Pinto, no bairro Manoel Julião, por volta das 14h de ontem, 13. O incidente vitimou João Batista de Alencar, que morreu multilado. O cilindro estava em sua casa na hora em que explodiu. O estrondo assustou pessoas em diversos pontos da cidade. Lojas e carros que estavam próximos do local tiveram os vidros quebrados.
Outras quatro pessoas que estavam dentro de casa tiveram ferimentos leves e foram levadas para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), mas estão fora de perigo. De acordo com informações, João Batista de Alencar estava manuseando os cilindros antes da explosão. Todas as viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram encaminhadas ao local.
A área foi isolada durante toda a tarde pelo Corpo de Bombeiros, porque ainda havia o risco de uma nova explosão. Uma vistoria será realizada para periciar todas as casas da rua e após as verificações, os moradores serão orientados se poderão ou não retornar para suas casas.
Vizinhos explicam que na residência eram estocados, de forma ilegal, cilindros de oxigênio. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. A explosão atingiu pelo menos outras cinco residências que tiveram o teto completamente destruído. Bombeiros não descartam a possibilidade de que outras casas podem ter ficado com a estrutura comprometida devido a potencia da explosão.
Segundo uma testemunha, a fumaça branca desapareceu pouco tempo depois da explosão. “Foi muito rápido. Minha casa está toda destelhada e com essa chuva vai molhar tudo. Estamos arrasados pelo que aconteceu, principalmente, pela morte do nosso vizinho. A casa a gente arruma, mas a vida dele não podemos trazer de volta”, desabafou.
A todo o momento, chegavam preocupados vizinhos, parentes e amigos para saber notícias. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, Carlos Gundim, confirmou que no local tinham cilindros de oxigênio acetileno e nitrogênio. “A casa por dentro ficou totalmente destruída”, confirmou.
Nas redes sociais, pessoas de vários pontos da cidade relataram os pequenos danos causados pela explosão. A dona de casa Marília Silva relata que o prédio onde mora tremeu e por isso foi com a filha de dois anos de idade para rua. “Ouvi um estrondo e quase simultaneamente o prédio inteiro tremeu. Foi horrível. Depois soube o que realmente tinha acontecido”, explicou.
Fotos: Odair Leal/ A GAZETA
