Atendendo a um requerimento do senador Jorge Viana, os presidentes das empresas de telecomunicação estiveram em audiência pública no Senado Federal na manhã desta terça-feira, 20, para falar sobre a baixa qualidade dos serviços de telefonia móvel no Brasil.
Os dirigentes da TIM, Rodrigo Abreu; da Vivo, Antonio Carlos Valente da Silva; e da Claro, Carlos Zenteno, debatem o tema com os senadores das Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT) e de Serviços de Infraestrutura (CI). O presidente da OI, Zeinal Bava, também foi convidado, mas não pode comparecer, enviando representante para o debate. Deverá participar ainda o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, entre outros convidados.
Preocupados com a baixa qualidade dos serviços de telefonia móvel, alto preço das tarifas e a existência de áreas ainda sem cobertura, os senadores pediram explicações dos presidentes das operadoras do serviço.
“É uma satisfação o senado ter uma comissão discutindo esse assunto que é de primeira necessidade. Não para emparedar as empresas, mas para tentar entender por que a qualidade de serviço de telefonia ainda não alcançou um patamar aceitável para os consumidores. O Brasil é um do melhores mercados e mais competitivos do mundo, mas tem algumas questões que precisam ser esclarecidas”, defendeu Jorge Viana.
De acordo com o senador, a lei geral das telecomunicações nº 9.472 estabelece duas orientações: qualidade e regularidade do serviço. Ele parabenizou os investimentos em tecnologia que estão sendo empregados pelas empresas nos estágios, mas reforçou a necessidade de fazer com que essa tecnologia chegue também aos hospitais e aeroportos.
“Precisamos pensar como o país deve fazer para ter uma telefonia de qualidade, se firmar como um bom endereço do mundo nesse aspecto, onde as empresas ganhem seu dinheiro, façam seus investimentos, e que o cidadão possa ter um serviço com preço adequado sem comprometer a sua renda “, defendeu.