Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Juiz americano nega pedido de libertação do fundador da Telexfree

A Justiça dos EUA negou, na última terça-feira, 20, o pedido de libertação do americano James Matthew Merril, um dos fundadores da Telexfree. O negócio é acusado de ser uma pirâmide financeira que arrecadou US$ 1,2 bilhão (R$ 2,7  bilhões) no mundo, e movimentou cerca de US$ 446 milhões (R$ 988 milhões) nas contas bancárias que tem no Brasil.

Merrill foi preso provisoriamente em 9 de maio, acusado de conspiração para cometer fraude financeira. Seu sócio na Telexfree, o brasileiro Carlos Nataniel Wanzeler, é considerado foragido – ele viajou para o Brasil em 15 de abril, após uma batida policial na sede da empresa e está refugiado no Espírito Santo.

O advogado de defesa pediu para que Merril respondesse em liberdade em troca da entrega do passaporte, mas a solicitação foi negada pelo juiz David Hennessy, da Corte Distrital de Massachussetts.
“Merrill tem ligações muito fortes na comunidade. A questão é se ele voltaria a se apresentar à Justiça [se fosse libertado]. Nós mostramos que sim, que não há nenhum risco de ele fugir ou abandonar suas responsabilidades”, diz a advogada Beverly B. Chorbajian, ao iG.

A defensora do empresário alega que o juiz aceitou ‘indícios especulativos’ apresentados pelo governo para pedir a manutenção da prisão provisória de Merrill, e afirma que irá recorrer da decisão. (Do Portal iG)

Blogueiro diz que ‘chefões’ da Telexfree no Brasil serão presos em breve

Quando se fala em Telexfree, um dos nomes mais polêmicos no assunto virou o do blogueiro Luis Nassif. Antes mesmo de a empresa ser bloqueada no país, Nassiff alertou meses antes que a Telexfree era um ‘grande golpe’ de pirâmide e que ia ruir. Agora, em sue blog, ele faz novos alertas:

“Nos próximos dias, é provável que a Polícia Federal providencie a prisão dos chefes da TelexFree – a pirâmide financeira que vitimou mais de um milhão de brasileiros, em um golpe estimado em quase 2 bilhões reais. Estará atendendo a solicitações do FBI, já que, pela Justiça brasileira, eles continuam livres, soltos e atuando em outras pirâmides financeiras”.

Sair da versão mobile