Termina neste sábado, dia 30, o prazo para as escolas públicas de todo o país aderirem ao Programa Mais Educação. Os colégios acreanos estão cada vez mais descobrindo a importância do programa. Até a tarde de ontem, dia 28, os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS) e da Educação (MEC) divulgaram que o Estado foi um dos que teve maior percentual de novas adesões.
Ao todo, o Acre já teve 338 escolas cadastradas no programa. Destas, 172 delas (a maioria de estudantes matriculados no programa Bolsa Família) readeriram ao projeto, enquanto 166 escolas fizeram novas adesões. Em outras palavras, as novas adesões do Estado ao programa foram de 49,1%.
De Rio Branco, 25 escolas públicas participam da ação, das quais 17 fizeram readesões e 8 foram novas adesões. Com 69 colégios, Cruzeiro do Sul é a cidade que mais tem cadastros.
No Brasil, mais de 49,6 mil colégios públicos já se inscreveram. Entre eles, 17,4 mil escolas fizeram novas adesões, enquanto as demais 32,2 mil instituições de ensino readeriram ao programa.
O Programa Mais Educação é uma estratégia do Governo Federal para implantar a educação integral nas escolas públicas brasileiras. Uma maneira de formar alunos com uma didática mais completa. Faz parte do Plano Brasil Sem Miséria.
Este Ensino integral inclui acompanhamento pedagógico aos alunos. Além disso, eles participam de atividades complementares interessantes, como aulas de educação ambiental, tarefas nas áreas de esporte, lazer, cultura, artes, direitos humanos e inclusão digital. Tudo depende das opções que a escola faz para oferecer aos alunos, conforme o seu perfil educacional.
Para aderir ao programa, as escolas públicas devem se cadastrar no Sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE Interativo. No caso, os gestores do Bolsa Família nas prefeituras podem participar, entrando em contato com as secretarias estaduais ou municipais de educação para garantir que o programa seja implantado nas escolas.
O objetivo maior do Governo Federal com o programa é dar continuidade a educação integral nas escolas atendidas, garantindo que as crianças e jovens atendidos (ou seja, expostos a meios de vulnerabilidade social) passem mais tempo na aula do que nas ruas.