Um jovem de 22 anos foi morto com quatro facadas, durante uma briga em frente a um ginásio de esportes, no Bairro do Alumínio, em Cruzeiro do Sul, na quinta-feira (8). O crime aconteceu na data em que a Polícia Militar comemorava sete meses sem homicídios, nas áreas urbanas da região do Vale do Juruá.
Segundo a Polícia Militar, após ser atingida nos pescoço e na cabeça, João Henrique das Chagas Oliveira, ainda chegou com vida ao Pronto-Socorro, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu meia hora depois. A PM prendeu três homens suspeitos de envolvimento no crime.
Segundo o comandante do 6° Batalhão da Polícia Militar em Cruzeiro do Sul/AC, tenente-coronel José Alves, não havia registro de homicídios nas áreas urbanas dos cinco municípios da região desde o dia 8 de outubro de 2013.
Nesse intervalo de sete meses, 10 pessoas foram assassinadas em áreas rurais. Cruzeiro do Sul que é a maior cidade da região registrou seis mortes, seguido de Marechal Thaumaturgo com dois assassinatos. Os outros dois homicídios ocorreram em Porto Walter e Rodrigues Alves, segundo dados do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp).
“Muitos homicídios na zona rural são crimes passionais, situações que muitas vezes fogem ao nosso alcance, muito embora a gente tenha aumentado a nossa presença nessas áreas. Esse intervalo de sete meses sem homicídios nas áreas urbanas se deve ao trabalho da Polícia Militar que está contando com mais viaturas e melhores condições de trabalho, da Polícia Civil que tem elucidado todos os homicídios e ao ótimo trabalho do Ministério Público e do Judiciário aplicando penas exemplares”, avalia o comandante.
Ainda segundo o comando do batalhão, o programa ‘Ronda Diária’, implantado há 3 meses também tem ajudado na redução da criminalidade. “Dividimos a cidade em 4 áreas. Em cada área fica uma guarnição com um celular, onde a comunidade pode fazer o contato direto. Conseguimos reduzir significativamente o tempo de resposta para atender as ocorrências e consequentemente evitamos os crimes”, explica o comandante do 6° BPM. (Genival Moura, Do G1/AC)