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Crises internas expõem fragilidades de alianças

Faltando pouco menos de seis meses para as eleições 2014 e às vésperas do início do prazo para a realização das convenções, a Frente Popular (FPA) e a oposição ainda buscam entendimento para definir suas chapas proporcionais e majoritárias. Se de um lado os oposicionistas ainda vivem o dilema de não conseguir a tão sonhada unidade, do outro lado a FPA luta para evitar um ‘racha’ interno.

As duas alianças fazem as contas para conquistar o maior número de cadeiras possível na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Ter maioria nas duas Casas é fundamental para que o futuro governador do Estado possa executar seus projetos. Na Frente Popular, PSDC e PCdoB travam uma guerra particular. Depois de receberem um não dos comunistas, lideranças do PSDC anunciaram que não possuem compromisso com a aliança na disputa pela vaga do Senado.

Já na oposição, o PSDB de Márcio Bittar e o DEM de Tião Bocalom ainda trabalham para definir os nomes dos candidatos a vice. Os tucanos lutam para ter a deputada estadual Antônia Sales (PMDB) como vice de Bittar. Mas ela mesma já afirmou que não tem interesse na proposta.

Os democratas sonhavam com o deputado federal Henrique Afonso (PV) para vice de Tião Bocalom, mas o parlamentar já manifestou interesse em disputar a reeleição. A presidente regional do partido, Shirley Torres, deve ser a opção. Enquanto trabalham para definir suas chapas, Frente Popular e oposição tentam evitar desgastes. A meta é chegar a junho com os nomes e coligações definidas. (DA REDAÇÃO)

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