O deputado José Luís Tchê (PDT) respondeu as críticas do deputado Moisés Diniz (PC do B) que o classificou, mesmo que indiretamente, de ‘desinformado’ quando afirmou que a presidenta Dilma Rousseff (PT) havia emprestado dinheiro a Cuba a fundo perdido.
O parlamentar ressaltou que até o momento o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não divulgou a forma de concessão do financiamento. Para ele, é necessária maior transparência nas relações que financeiras que o Brasil realiza com outros países.
“Quando eu falei que era a fundo perdido é porque até o momento o BNDES não mostrou o contrato da transação com Cuba. É um contrato em secreto”, lembra o parlamentar.
Batendo na mesma tecla, Tchê cobrou a abertura da Zona de Processamento de Exportação (ZPE). Disse não entender o descaso do governo federal com o Acre. Ele sugeriu que mais uma vez que o dinheiro investido em outras nações seja repassado aos estados mais pobres da Federação.
Outra pauta que o pedetista abordou foi às Áreas de Livre Comércio. Ele lembrou que o projeto que cria essas áreas foi aprovado há mais de 20 anos, entretanto, ‘nunca saiu do papel’. Tchê acredita que essa seria uma alternativa para fomentar a economia do Estado.
“Por que o governo não faz investimentos na Zona de Processamento de Exportação? E Áreas de Livre Comércio que existe há 20 anos e não saiu do papel?”, insiste o deputado.
Tchê voltou a criticar o governo Dilma quanto aos juros cobrados aos estados. Segundo ele, o juro cobrado aos estados é bem maior que o cobrado a países que receberam empréstimos do governo brasileiro.
O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Casa, deputado Geraldo Pereira, não comentou as declarações de Tchê. O deputado Moisés Diniz também não ousou comentar o discurso de José Luís Tchê. Logo após a fala do pedetista, a sessão foi suspensa.