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ANP e BR Distribuidora vêm ao Acre para anunciar redução nos preços de combustíveis

De volta a Rio Branco, o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Moisés Diniz (PC do B) reuniu a imprensa para falar sobre a agenda cumprida por ele e o senador Jorge Viana (PT/AC), no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 5.

Ele explicou que uma Comissão do Senado Federal poderá vir ao Acre para uma audiência com representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da BR Distribuidora para anunciar medidas de redução nos preços dos combustíveis no Vale do Juruá. Moisés pontuou que os presidentes, tanto da ANP quanto da BR Distribuidora, pediram um prazo para que um estudo de redução seja elaborado.

“A BR Distribuidora pediu 15 dias para esse estudo e a ANP pediu 30 dias. Eu acredito que em 20 dias esse estudo estará concluído e eles estarão vindo ao Acre anunciar essas medidas”, salientou o parlamentar comunista.
Diniz explicou ainda que, nesse primeiro momento, a ANP e a BR Distribuidora estudará uma forma de reduzir o tempo de armazenamento do produto que é feito pelas balsas em Cruzeiro do Sul, uma vez que a Petrobrás ainda não tem um local para fazer o devido descarregamento do combustível. Isso atrasa o tempo de retorno das balsas, sendo que o custo final é repassado aos consumidores. Ou seja, as balsas servem de reservatórios.
Em um segundo momento, ficou acertado com os parlamentares que em um prazo de 4 a 6 meses, a Petrobras irá inaugurar sua base em Cruzeiro do Sul, a 3ª maior da Amazônia, eliminando de vez o tempo de espera para descarregamento das balsas e melhorando a logística.

O deputado aproveitou a deixa para comentar sobre a Telexfree. Disse que tanto a Ympactus Ltda quanto a Justiça do Acre já poderiam ter decidido sobre a devolução dos recursos dos divulgadores e após isso, seguir normalmente o processo contra a empresa.

Ele lembrou que são mais de R$ 600 milhões bloqueados. Sendo que desse valor um montante de R$ 300 milhões pagaria todos os divulgadores que tem dinheiro investido na empresa. O dinheiro bloqueado está aplicado no Banco do Brasil, a juros de 0,5%.

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