A vereadora de Rio Branco, Eliane Sinhasique (PMDB) confirmou a sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Disse que a decisão partiu do seu partido em apoiá-la para estadual. Sinhasique comentou, também, que o mandato de vereadora já é pequeno diante das demandas que ela recebe.
Em visita À GAZETA, na manhã de ontem, 09, a parlamentar avaliou o seu mandato de vereadora. Para ela, esse 1 ano e meio no legislativo mirim tem sido proveitoso. Foram mais de 600 Indicações Parlamentares nesse período. A vereadora peemedebista destacou que o prefeito Marcus Alexandre (PT) tem sido solicito em atender todas as reivindicações da comunidade feitas por ela.
“Muitas coisas ele tem atendido. Não posso dizer que não. Só até a última semana foram 366 Indicações que fizemos. Esse ano já batemos o recorde do ano passado que foram 304 Indicações. É um mandato extremamente produtivo.”, lembra.
Entre outras questões, Eliane Sinhasique, falou da sua relação como deputado Chagas Romão (PMDB). Ela afirmou que a relação com Romão é harmoniosa e ambos têm ‘eleitorado diferenciado’, não sendo ela uma ameaça para o deputado peemedebista.
“Minha relação com ele é tranquila. Não há rivalidade. Ele tem perfil diferenciado do meu eleitorado”, disse a pré-candidata.
Sinhasique também analisou os ataques à colega de Partido, deputada estadual Antonia Sales (PMDB). Segundo ela, atos de xenofobia devem ser combatidos e que nesse caso, tem a intenção apenas de desestabilizar Antonia Sales.
“São atos gratuitos de xenofobia que visa justamente atacar a deputada Antonia Sales. Não podemos concordar com isso”.
Ainda sobre Antonia Sales, a vereadora confirmou que foi convidada para ser vice na chapa de Márcio Bittar (PSDB/AC), mas que o descompensamento do eleitorado no Juruá a fez recuar e apoiar o nome de Sales no pleito deste ano.
“Eu defendi o nome da deputada Antonia Sales porque havia um desequilíbrio no Juruá. Aqui na Capital é equilibrado, mas lá não. Ela soma mais que eu, por isso tomei a decisão de apoiá-la”, esclareceu a vereadora Eliane Sinhasique.
Nessa reta final os partidos se alinham para as convenções partidárias. Questionada de como estaria o PMDB para disputar tanto uma cadeira de federal, quanto de estadual, ela ressaltou que o único entrave para a formação de um chapão é o Partido Progressista do deputado federal, Gladson Cameli (PP/AC). Ela destaca que se o PP não se coligar como PMDB e o PSDB corre sério risco de não eleger 1 deputado federal. Sinhasique teme que os candidatos do PP não aglutinem os votos adquiridos por Cameli em 2010.