Os partidos que compõem a Frente Popular do Acre (FPA) realizam sua convenção partidária na próxima sexta-feira, 27, às 18 horas, na Praça da Juventude do bairro Cidade Nova, antiga rodoviária de Rio Branco. A informação foi confirmada pelo presidente regional do Partido dos Trabalhadores (PT), no Acre, professor Ermício Sena.
A data de convenção dos partidos da Frente Popular é simultânea à data escolhida pelos partidos de oposição que compõem o bloco “A aliança por um Acre Melhor”, liderada pelos deputados federais Márcio Bittar (PSDB/AC) e Gladson Cameli (PP/AC). Sena explicou que a escolha não foi proposital, pois a decisão já havia sido tomada bem antes que a chapa oposicionista anunciasse a sua convenção.
Segundo o presidente do PT, não está confirmada a presença de lideranças nacionais ainda. Quanto à formação da chapa majoritária, ele afirmou que esta não deverá trazer surpresas e que será mantido aquilo que foi acertado meses atrás.
“Nossa chapa está formada com Tião Viana para o governo, Nazaré Araújo como vice e a deputada federal, Perpétua Almeida como a nossa senadora”, disse Ermício.
Questionado sobre o possível atrito entre a tendência Democracia Socialista (DS), liderada pelo deputado federal Taumaturgo Lima (PT/AC), e a tendência Democracia Radical, liderada por Francisco Nepomuceno, o Carioca, o presidente do PT explicou que existe, de fato, a formação de chapas proporcionais em todo o Estado. Segundo ele, isso é uma determinação do governador Tião Viana (PT), que o PT tivesse representantes de todos os municípios, por isso, a escolha do nome do vereador Jota Marronzinho para disputar a Câmara Federal.
Sena comentou ainda, a queda da presidente Dilma Rousseff (PT) na avaliação boa ou ótima do atual governo. Segundo ele, mesmo com queda de 5% em relação a março deste ano, em que 36% dos brasileiros consideravam o governo Dilma bom ou ótimo, isso ainda é superior à aceitação de outros governos. “A Dilma não tem teto, mas também não cai menos que os 30% de aceitação”.
Ermício afirma que quando as eleições começarem de fato, o nível de aceitação do governo Dilma deve subir, isso porque o Planalto não conseguiu mostrar os feitos do governo ainda. “A campanha não começou. Mas, quando começar ela vai ter a oportunidade de apresentar aquilo que foi feito. Vejo como natural os números. Isso é momento. Mesmo os números do Eduardo (10%) e do Aécio (21%) juntos não superam a Dilma (39%)”, afirmou ele sobre a intenção do eleitorado brasileiro na corrida presidencial.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada na última quinta-feira, 18.