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ANP diz que álcool ficou 11% mais caro no Acre em maio

Para compensar, preço do álcool deveria cair 70 centavos
Para compensar, preço do álcool deveria cair 70 centavos

O acreano já paga um preço alto pelo seu combustível. E o pior é que ele continua encarecendo. De acordo com a pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o Acre foi o estado brasileiro que teve a maior alta, em todos os períodos contabilizados, no preço médio do etanol hidratado. O aumento foi de 11,17% entre os dias 4 a 31 de maio. Um percentual que faz toda a diferença para o consumidor na hora de abastecer.

Com este avanço dos centavos no custo do produto, o preço praticado para o litro de álcool no Acre encostou na casa dos R$ 3,00. Inclusive, em partes do Estado ele já é cobrado acima desta faixa. Em geral, a ANP atesta que o seu valor ficou em R$ 2,935 por litro, até o fim da semana passada (já com o aumento de 11%).

Ainda de acordo com as estatísticas da agência reguladora, o preço do etanol hidratado caiu em 13 estados, sofreu reajustes em 12 deles e ficou estável apenas no Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

Nas variações semanais, a pesquisa da ANP também mostra um cenário de acréscimos para o preço médio do Acre. Os dados da agência reguladora mostra que os postos encareceram 1,24% o preço médio do etanol nas bombas. Seguindo a lógica mensal, a do Acre também foi o maior aumento semanal entre os estados brasileiros. Em contrapartida, a maior queda foi registrada no Rio Grande do Sul, de 1,44%, segundo o levantamento do órgão.

Vale destacar que, para valer a pena para o consumidor, o álcool precisa custar menos de 70% do valor da gasolina. No caso do Acre, o produto realmente não compensa. Para se tornar mais em conta e competir com a gasolina, o álcool deveria custar menos de R$ 2,26 o litro. Porém, ele está pelo menos 67 centavos acima deste valor.

A justificativa de alguns postos para a alta no preço do álcool seria devido às dificuldades que o Acre sofreu com a cheia do Rio Madeira. O transporte de combustível por meio terrestre ficou comprometido. Daí, ele passou a vir de balsa. A situação já foi normalizada. No entanto, o álcool encarecido teria sido comprado enquanto havia os entraves na compra do combustível. (Com informações da ANP, divulgadas no Portal EM de Belo Horizonte/ Foto: Odair Leal/ A GAZETA) 

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