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Indústria de laticínio é inaugurada em Brasiléia

Laticínio terá capacidade de produção de 15 mil litros por dia, afirma governador
Laticínio terá capacidade de produção de 15 mil litros por dia, afirma governador

Os trabalhos estão definitivamente iniciados no laticínio de Brasiléia. O sonho de produtores da região, enfim, se concretizou nesta sexta-feira, 13, e foi com direito a banho de leite no presidente da cooperativa, dado pelo governador Tião Viana, para desejar sucesso e prosperidade ao empreendimento.  “Lutamos dez anos ao lado desses trabalhadores, mas estamos vendo nascer aqui a Cooperativa de Produtores de Leite do Alto Acre [Coplac] com a capacidade de produção de 15 mil litros por dia. Isso vai gerar melhor emprego para as pessoas do campo, uma renda melhor e teremos ainda a possibilidade de ter produzidos aqui a manteiga, o queijo. Tudo sendo produzido aqui na região”, comemora o governador.

Tião Viana frisa que o laticínio tem viabilidade graças aos investimentos feitos pelo governo na cadeia leiteira. “Essa política de governo possibilitou que só nesta área do leite fosse investido cinco milhões de reais. É a esperança dos produtores e uma alegria para o Estado pela realização partilhada entre governo e comunidade”.

Uma história de persistência e luta
De acordo com o presidente da Coplac, Ailson Alves, a história da Coplac começou em 2004 quando decidiram não serem mais explorados por atravessadores que não davam valor justo ao que produziam. O presidente conta que o padre Luiz Ceppi foi o primeiro a dar valor aos trabalhadores e mostrar que o grupo teria capacidade de conquistar mais.

O padre que hoje é padrinho da cooperativa conseguiu conquistar apoio de uma empresa da Itália para dar início ao laticínio.

“Isso aqui é fruto de muito trabalho e esforço. Agora é só alegria e trabalho para comemorar essa conquista. O apoio do governo e de todas as outras entidades foi importante. O governo nos apoiou e nos deu assessoria técnica para que pudéssemos começar a trabalhar”, disse Alves.

O Padre Luiz Ceppi reforçou que os trabalhadores precisam fortalecer a capacidade de produzir para que o cooperativismo fique cada vez mais forte por se tratar de um método em que todos ganham pelo que produzem e lucram de maneira igualitária. (Nayanne Santana / Agência Acre/ Foto:Secom)

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