X

Não importa impedimento nem gol inválido, o que as acreanas querem mesmo é torcer

A enfermeira Tayane Sandra e sua amiga Ryanna Glenda podem não entender muito de futebol, mas de uma coisa é certa, na partida de estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Croá-cia, no último dia 12, elas deram um show de bola na empolgação, enquanto fieis à Seleção Canarinho. Tanto que comemoram duas vezes o gol do Oscar, o terceiro do 3 a 1 emplacado contra a Cinderela de Zagreb.

Como assim? Comemoraram de novo! É que no replay do lance em que Oscar bate no cantinho do goleiro Pletikosa, as meninas nem atentaram que era a repetição e dispararam um sonoro gooool.

“Ih, fiquei foi desconfiada agora”, brincou Tayane, em meio aos torcedores compostos só de familiares. “Até estranhei por ter sido tão rápido o quarto gol”.

Brincadeira à parte, o fato é que o universo feminino nunca esteve tão próximo do futebol quanto ultimamente.

Porém, elas não estão nem aí para as regras. Como na canção de Cindy Lauper, querem mesmo é se divertir. Por isso, saber o que é um impedimento ou um escanteio é tão importante quanto as chuteiras coloridas do Balotelli.

Há quem diga que as mulheres são mais vidradas no momento em si do que propriamente nas regras do jogo. Mas isso pode não ser verdade para muitas. Que o diga a acadêmica de Educação Física Cleicia Lopes. Ela não perde um lance.

“Sim, eu entendo sim. Tenho que estar atenta por causa do meu curso”. Ah, bom, então é só por isso. “Observo muito. Critico e xingo tudo”.

Enquanto o “colírio dos olhos” da maioria é o atacante Fred, para Cleicia o ídolo é o Hulk, que vem pegando banco por conta de uma contusão.

Para a jornalista Ana Paula Batalha, não lhe desperta interesse essas regras. “Acompanho apenas durante as Copas do Mundo. Assim, não consigo diferenciar bem o impedimento ou um escanteio”, conta.

“Só sei que quando o jogador está no chão, em sua maioria, ocorre uma falta. Mas sempre interrogo as pessoas ao meu lado para saber o porquê daquilo ou disso”, frisa.

E a confiança no Brasil? É possível o hexa? “Confiar é preciso. Pensamento positivo sempre. Mesmo sem entender de futebol, tenho visto um bom jogo da nossa seleção”, diz Batalha.

“Mesmo no zero a zero contra o México, se não tivesse ido bem, como muitos brasileiros consideraram, os mexicanos teriam feito, ao menos um gol, o que não aconteceu. Espero a nossa vitória. O povo brasileiro precisa”, ressalta a torcedora.

Jornalista Ana Paula não se intimida com as regras

 

Amigas Tayane e Rayanna buscam diversão nos jogos

 

Amigas Tayane e Rayanna buscam diversão nos jogos

(Fotos: Arquivo pessoal)

Categories: Flash Geral
A Gazeta do Acre: