Há quase três meses em greve, os servidores técnicos e administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram um ato público na manhã desta quarta-feira, 11. Na mobilização, também estiveram presentes outros servidores federais como o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em busca de isonomia salarial, reposição dos aposentados e aumento de salários, os servidores da Ufac decidiram entrar em greve no dia 17 de março. Com a paralisação do setor, o presidente do Sintest/AC, Robson Nascimento, afirma que 70% das atividades da instituição estarão comprometidas.
O sindicalista Ademar Sena explica que a categoria aguarda a abertura de uma rodada de negociação com o Governo Federal até o próximo dia 18. A classe luta também pela ascensão funcional, cumprimento integral do acordo da greve de 2012, reconhecimento dos certificados; capacitação dos aposentados, reconhecimento dos cursos de mestrados e doutorados fora do país, e cronograma com resolutividade para a negociação dos relatórios de todos os Grupos de Trabalhos.
Além disso, cobram o reposicionamento dos aposentados, turnos contínuos, com jornada de trabalho (30 horas) sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos.
Os servidores do IBGE reivindicam a realização de concurso público e autonomia para realização e publicação das pesquisas. Os servidores do Iphan, confirmam que não há aumento real no salário dos servidores desde 2007. E houve acordos não cumpridos pelo governo em 2005, 2007 e 2011 – entre os pontos, a racionalização de cargos e a implementação de gratificação por titulação não foram colocadas em prática após acordadas. (Odair Leal/ A GAZETA)