Enquanto muitos gritavam e torciam pelo Brasil na abertura da Copa do Mundo, na tarde de quinta-feira, 12, a equipe de plantão na Maternidade Bárbara Heliodora aguardava a hora do nascimento de vários bebês. Mas, durante a partida que terminou com a vitória do Brasil em cima da Croácia por 3×1, nenhum novo rio-branquense veio ao mundo. Porém, quando o jogo terminou, 12 partos foram realizados. Cinco deles normais e sete por meio de cesárea.
A gerência da Maternidade Bárbara Heliodora não divulgou o sexo e nem os nomes dos recém-nascidos. Não se sabe se é o caso, mas é comprovado que batizar os filhos com nomes de jogadores famosos, brasileiros ou não, é uma prática comum no Brasil. E tende a ficar mais forte em períodos do Mundial.
A lei brasileira é liberal em relação à escolha de nomes. A legislação define apenas que o nome não pode causar constrangimento. Cabe ao cartório levar o caso à Justiça quando considera um nome vexatório.
A adoção de nome de objetos, de nomes criados a partir de junção de sílabas ou de estrangeirismos é recorrente no país, o que faz com que muitas pessoas tentem mudar o nome na Justiça quando adultos.