Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Segurança: “o Distrito Industrial pede socorro”, apelam empresários

Empresários em reunião sobre segurança
Empresários em reunião sobre segurança

Devido às inúmeras situações de violência que vêm ocorrendo com frequência na região do Distrito Industrial, onde está concentrada a maioria das indústrias de Rio Branco, representantes do setor produtivo solicitaram uma reunião para debater o assunto com a equipe da Secretaria Estadual de Segurança Pública no fim da tarde dessa quarta-feira, 25 de junho, na Fieac. Estiveram presentes, além do presidente da instituição, Carlos Sasai, o presidente da Acisa, Jurilande Aragão; o secretário de Segurança, Ildor Reni Graebner; o secretário adjunto, Ermício Sena; e o comandante da Polícia Militar, coronel José Anastácio.

“O Distrito Industrial pede socorro! Não deixem morrer mais ninguém”, suplicaram os empresários durante a reunião. Foram vários os relatos de coação, assaltos e tentativas que empresários e funcionários vêm sofrendo constantemente naquela localidade, que fica próxima ao presídio Francisco de Oliveira Conde. No último dia 6, a classe empresarial sofreu a grande perda do colega Getúlio Dantas Quiroga, assassinado em uma tentativa de assalto na sua empresa, com três tiros no peito.

“Precisamos que algo seja feito urgentemente. Tem colega aqui que já foi assaltado três vezes e já está pensando em fechar sua empresa. Várias vezes nos deparamos com duplas em cima de uma moto parada em frente a minha empresa, nos observando, nos coagindo. Até quando vamos viver sob essa constante ameaça?”, preocupa-se o empresário Celso Ferreira, da Amazon Tintas. “A situação no Distrito Industrial está apavorante”, endossou Adelaide de Fátima, da madeireira Canaã e presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado do Acre (Sindusmad).

Ao ouvir os relatos, Graebner, Sena e Anastácio agradeceram pelas críticas e se colocaram à disposição para construir, juntamente com um grupo de representantes do setor produtivo, um plano de intensificação da segurança naquela área. “Precisamos ouvir a comunidade e sabemos que temos muito que melhorar. Por isso, procuramos sempre saber quais ações são efetivas e quais não estão surtindo efeito. É muito importante que sejam feitas denúncias, que sejam feitos os registros das ocorrências. Nosso grande foco agora é trabalhar preventiva e proativamente, com policiamento ostensivo”, garantiu o secretário.

Carlos Sasai encerrou o encontro colocando a Fieac à disposição de todas as ações que venham a ser realizadas a partir de agora – assim como a Acisa também se prontificou a auxiliar no que fosse solicitado. “Este é um caso pontual, mas é o início de um processo que precisa ser expandido para outros setores. Estamos juntos para construir algo que seja bom e eficiente para todos”, concluiu o empresário. (Texto e foto: Ascom Sistema Fieac)

Sair da versão mobile