Dos atuais oito deputados federais, cinco deles não disputarão a reeleição deste ano. Diferente de outras campanhas, nessa a dança das cadeiras foi maior e a bancada na Câmara Federal deverá ter novos nomes.
Apenas três deputados vão à reeleição. Flaviano Melo (PMDB/AC), Antônia Lúcia (PSC/AC) e Sibá Machado (PT/AC) continuam na disputa. Sibá é o único deputado da Frente Popular (FPA) que encarou o desafio. Taumaturgo Lima, também do PT, desistiu de concorrer. Alegou questões pessoais. Isso porque ele é funcionário do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e deve se ausentar para pleitear a aposentadoria. Recentemente, o irmão dele, ex-secretário Mâncio Lima Cordeiro, também abdicou de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e Gladson Cameli (PP/AC) alçarão voos maiores. Ambos concorrerão a uma vaga ao Senado. Sem grandes análises, um deles ficará sem mandato eletivo em 2015, já que são dois nomes e só uma vaga que está em jogo.
Outro que pode não ter mandato em 2015 é o deputado federal Henrique Afonso (PV/AC). Após uma peregrinação pelos partidos de oposição, o parlamentar buscou refúgio na chapa encabeçada por Tião Bocalom (DEM). Entretanto, Henrique foi duramente criticado pela sua postura ao levar o PV, ideologicamente diferente do Democrata, a disputarem juntos as eleições deste ano.
Márcio Bittar (PSDB/AC) também não está fora da lista de parlamentares sem mandato em 2015. Se perder para Tião Viana (PT), principal adversário, ele corre o risco de ficar longe da Câmara Federal por 4 anos. Segundo as colunas políticas, Márcia Bittar, a esposa de Márcio, renunciou a pré-candidatura de deputada federal por pressões dos partidos que compõem o bloco. Isso complica ainda mais a situação de Márcio Bittar, que não deverá ter membros da família no Parlamento.
Já na atual conjuntura do Senado, o único quadro que muda é a saída do senador Aníbal Diniz (PT/AC). Aníbal era suplente do então senador Tião Viana, hoje governador, e ocupou o cargo em 2010 quando Viana se ausentou para disputar o governo. Aníbal, mesmo percorrendo todos os diretórios regionais do PT e partidos da FPA, não obteve o apoio esperado e se concretizou o nome da deputada federal Perpétua Almeida para pleitear a vaga ao Senado nas eleições de outubro.