O presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), no Acre, deputado Astério Moreira, comentou sobre a saída de lideranças do partido. Na tarde da última segunda-feira, 1º, o suplente de senador, professor Carlos Augusto, anunciou sua saída e do companheiro de partido Fernando Lage.
Astério disse que o PEN é um partido democrático e que seus filiados tem o direito pleno de ir e vir. Para o deputado, o filiado não pode se sentir constrangido a permanecer no partido apenas para agradar a presidência.
“A gente tem que respeitar a decisão de cada um. O que deve permanecer é a amizade”, lembrou.
Quanto às declarações do professor Carlos Coelho de rejeição por parte de membros do partido, Astério ressaltou que o presidente não tem o poder de tomar decisões que não estão ao seu alcance. De acordo com ele, Coelho tinha o desejo de ocupar o cargo de senador da República no lugar de Aníbal Diniz (PT/AC).
“Na verdade o grande sonho do professor Coelho é ser senador, e isso não está no meu alcance. O PEN não tem poder para isso. A gente tem que semear antes para colher depois. O PEN vai se estruturar após as eleições”, garantiu o parlamentar.
Coelho também afirmou que o deputado Lira Morais (PEN) estaria entregando o diretório regional. Lira não quis comentar as declarações.
Ainda em conversa com A GAZETA, Astério Moreira (PEN) destacou os investimentos do Governo do Estado na recuperação e pavimentação da BR-364 sentido Rio Branco/Cruzeiro do Sul. Segundo ele, as empresas já montaram os acampamentos para iniciar os trabalhos na via.