A competitividade é um fator essencial para o crescimento de mercados e atendimento das demandas de recursos públicos. E o Acre está cada vez mais atento para despertar esta disputa sadia entre seus setores. De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros divulgado no final da semana passada, o Acre teve um índice de competitividade de 31,2 pontos e passou quatro estados na lista.
De fato, no último ranking realizado em 2011, o Acre aparecia em 25º lugar, à frente apenas do Piauí e do Amapá. Neste novo levantamento, 3 anos depois, o Acre disparou no ranking, pulando para 20º lugar. O Estado deixou para trás Roraima, Rio Grande do Norte, Maranhão, Tocantins e o vizinho Rondônia, fora os já superados Amapá e Piauí.
Com estas cinco posições ganhas na tabela, o Acre foi um dos estados que mais avançou, juntamente com o Mato Grosso (que passou de 16º lugar em 2011 para 11º em 2014).
Subir no ranking significa que o Acre teve uma melhora relevante em seus ambientes de trabalho e competitividade por investimentos. Em outras palavras, quer dizer que o Acre está superando vários fatores que tornam o Estado pouco atrativo para arrecadar recursos (tais como a alta burocracia, baixo desenvolvimento regional, população com reduções no seu poder aquisitivo, pouco investimento em pesquisas privadas, inflação, etc).
O ranking é elaborado pela renomada Consultoria Britânica EIU (Economist Intelligence Unit), com apoio da brasileira CLP (Centro de Liderança Pública). Para cada estado, ele dá notas de 0 a 100. Abaixo de 75, a competitividade é considerada alta (só São Paulo aparece neste nível); entre 50 a 75 é considerada boa; entre 25 a 50 pontos (o caso do Acre), é considerada baixa; abaixo de 25 é considerado muito baixo.
O estudo leva em conta o cenário político, econômico, infra-estrutura, entre outros fatores, como taxa de criminalidade, inovação e capacidade de ser sustentável. A pesquisa foi feita entre abril de 2013 e o mesmo mês deste ano.
Os números de cada um destes pontos tiram ou dão pontos para os estados. O Acre, neste ano, teve alguns prejuízos na avaliação porque entre fevereiro e abril teve problema de isolamento terrestre na BR3-364, devido à cheia do Rio Madeira.
