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Contador de histórias Francisco Gregório Filho realiza bate-papo com alunos de Jornalismo

Escritor contará as suas histórias para os acadêmicos do 4º período do curso
Escritor contará as suas histórias para os acadêmicos do 4º período do curso

Alunos do 4º período de Comunicação Social/Jornalismo da Ufac recebem a visita do contador de histórias Francisco Gregório Filho. A visita faz parte das atividades da disciplina Cultura Brasileira e ocorre nesta sexta-feira, 18, às 19h.

Gregório Filho nasceu em Rio Branco, no Acre. Formado em artes cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), atuou como ator e diretor. Foi gestor de programas e projetos culturais nas áreas de música, rádio e teatro. Quando foi secretário de Cultura do Acre, implantou as Casas de Leitura Chico Mendes e Gameleira. Na década de 1990, começou a dedicar-se às questões da leitura, tendo sido um dos organizadores do Programa Nacional de Incentivo à Leitura, implantado em 1992, na Biblioteca Nacional.

Foi professor do Curso de Leitura, Teoria e Prática, promovido pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Atualmente desenvolve oficinas de formação de contadores de histórias para educadores sociais, estudantes e profissionais de diferentes áreas. Como contador de histórias, dedica-se, especialmente, a um repertório voltado para os contos populares brasileiros.

Autor de diversos livros, entre eles “Ler e Contar. Contar e Ler” (Letra Capital, 2008); “Dona Baratinha e Outras Histórias” (Rocco, 2006) e “Lembranças Amorosas” (Global, 2000), Gregório Filho foi, ele próprio, inspirador de um livro: em 2012, a jornalista Tania Machado publicou a obra “Entre Rios”, biografia de Gregório. A obra é resultado de um trabalho de conclusão do curso de especialização em Produção do Livro: do Autor ao Leitor, da Cátedra Unesco de Leitura (PUC-RJ).

Durante a última semana, em Rio Branco, Gregório ministrou a oficina “A Arte da Palavra”, promovida pelo Serviço Social do Comércio (Sesc). “Escrever ou narrar uma história é entrar no terreno da imaginação. Mas, ao mesmo tempo em que liberta, a palavra também aprisiona”, pondera ele. “Escrever não é fácil, dói, pois nos faz pensar e tocar em questões talvez inimagináveis”.

Suas oficinas são frequentadas por diferentes profissionais. No bate-papo com estudantes de Jornalismo, ele vai falar sobre como o jornalista pode contribuir para a multiplicação de narrativas; sobre a sensibilização para a escuta; sobre o jornalista como contador, ouvidor e multiplicador de histórias; sobre a experiência de ter sido biografado por uma jornalista, entre outros assuntos. (Texto e foto: Ascom Ufac)

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