“Não quero nada, apenas não deixe roubar”, disse a jovem estudante Marcele Vale, 18 anos, durante a espera pelo ônibus da linha Bairro 15. O pedido foi feito entre abraços com o candidato Tião Bocalom, na animada passagem da Caravana 25, na tarde de domingo, pelo Segundo Distrito da Capital.
“Quero a disciplina com a utilização do dinheiro público e a retidão de todos os meus secretários no tratamento aos cidadãos, que são a nossa maior esperança por mudanças”, respondeu o professor de matemática que disputa o Governo do Acre pela coligação DEM/PV e PMN.
A mecânica de motos Nacildes Lima, que tem uma oficina e com o marido toca o pequeno empreendimento, adiou o almoço em família para conhecer pessoalmente o candidato, em quem votou por duas vezes seguidas. “O senhor é um homem honesto. Tem o meu apoio e o da minha família. Nós nos sentiremos bem representados”.
Emocionado, e sendo aguardado por dezenas de populares que lhe queriam cumprimentar, Bocalom agradeceu o gesto de carinho. “Vocês nem imaginam o quanto isso me deixa ainda mais motivado”, respondeu ele.
Aos 86 anos, a ainda comerciante Ana Maria Negreiros não votou no último pleito por ter realizado uma cirurgia de coração. Hoje restabelecida, a falante mulher diz que não será problema comparecer à urna no dia 5 de outubro. “Vou mesmo. Meus filhos e netos querem, assim como eu, ver esse homem governador”, afirmou.
O primeiro voto do lavador de carros Josivan Mendes, 17 anos, era uma incógnita até ele ouvir, por alguns instantes, as propostas de Bocalom para os jovens acreanos. O incentivo, por meio de bolsas, para analfabetos de todas as idades, transporte gratuito para 100% dos estudantes acreanos, contratação de 8 mil funcionários públicos e polícia nas ruas 24 horas ao dia. “Gostei disso. Acho que vai dar certo”, disse, tímido, o rapaz que sustenta a avó.
Ao passar pela Gameleira, a caravana quebrou o silêncio. O jingle dançante e a disposição do candidato atraíram para um papo descontraído, sob a parada de táxi, vários grupos de pessoas. Os festivais de praia dos anos 70 e 80 no Acre dominaram a roda. Bocalom encontrou o ambiente ideal para anunciar, em primeira mão, que vai resgatar essa memória cultural em Rio Branco, através da recriação dos eventos na Praia da Base, e no interior onde se tornaram tradicionais. “Cultura e arte também formam a identidade do povo. Infelizmente, estas programações, ainda tão vivas em nossas vidas, foram esquecidas”. (Texto e foto: Da Assessoria da coligação)