O líder da oposição, deputado Wherles Rocha (PSDB), usou o pequeno expediente para criticar setores do governo de que teria praticado escutas telefônicas contra ele. Rocha argumentou que a intenção é macular sua imagem apenas. “Encontrei entre as certidões um pedido de quebra de sigilo telefônico, visivelmente para tentar macular minha imagem. Não posso deixar de manifestar o meu repúdio com o que o Estado usa a máquina pública para me atingir”, disse o líder oposicionista.
O líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN), reagiu às críticas e pediu que Rocha respeitasse a tribuna da Casa. Segundo ele, o debate deve ser em alto nível e nunca descer para a baixaria. Astério disse que palavras como mentiroso, canalha, não fortalecem a democracia.
“Esse nível não contribui em nada. Canalha, mentiroso são palavras não apropriadas para serem proferidas dessa tribuna. Faço um apelo nesse sentido: que nesta tribuna se mantenha a integridade”, salientou o parlamentar governista.
Astério Moreira disse que o respeito às autoridades constituídas deve ser mantido. Ele comentou as palavras de insultos proferidas a presidente Dilma Rousseff na abertura dos jogos do mundial. De acordo com Astério, nenhum presidente, seja de qual sigla partidária for, não deve ser atacado na sua honra.
“Seja Fernando Henrique, seja Dilma, seja Collor, Sarney, não merece ouvir palavras chulas. Depois do dia 7 de outubro acabam as eleições, e tudo volta ao normal. Então, devemos preservar essa Casa”.