O primeiro vice-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Moisés Diniz (PCdoB), defendeu nesta quinta-feira, 31, o agravamento de penas para os crimes hediondos.
Segundo o parlamentar, o combate à violência vai além da construção de presídios e aumento de efetivo policial.
“Precisamos atingir o crime na sua raiz. Não adianta só construir mais presídios ou só contratar mais policiais.Nós já perdemos a guerra para a violência e precisamos radicalizar em medidas que devolvam a paz à população”, disse.
O vice-presidente da Aleac considera alarmante o índice de assassinato no país. “Os índices de violência no país são alarmantes. São mais de 50 mil assassinatos por ano”, frisou.
Segundo ele, o atual Código Penal brasileiro é uma verdadeira colcha de retalhos e, por isso, torna-se ineficiente no combate ao crime.
“O atual Código Penal garante que os criminosos de alta letalidade passeiem nas penitenciárias. Nós da esquerda estagnamos no tempo acerca do que deva ser uma penalidade máxima. Quem mata o semelhante ou comete qualquer crime hediondo deve ser retirado do convívio social por largo tempo”, explica Moisés.
De acordo com dados do Mapa da Violência, retirados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, o Brasil é atualmente a 7º nação mais violenta do mundo.
Ainda segundo relatório, asdez cidades mais violentas do Brasil são Caracaraí (RR) – taxa de 210,3; Mata de São João (BA) – taxa de 149,3; Simões Filho (BA) – taxa de 131,0; Pilar (AL) – taxa de 127,9; Ananindeua (PA) – taxa de 125,7; Ibirapitanga (BA) – taxa de 123,4; Satuba (AL) – taxa de 119,8; Itaparica (BA) – taxa de 119,1; Paranhos (MS) – taxa de 118,4; Porto Seguro (BA) – taxa de 115,5.