Durante uma semana, acreanos e visitantes participaram do Festival Gastronômico de Mercado – Cultura e Arte. O evento reuniu nos mercados Velho e dos Colonos 17 pratos que utilizaram elementos da gastronomia regional, mas com um toque de modernidade. A ideia foi revitalizar esses espaços durante o período da noite e despertar novas experiências da gastronomia acreana. “Foi uma surpresa porque as pessoas se apaixonaram pelos sabores. Tudo leva a crer que iremos repetir o Festival, inclusive temos pessoas pedindo para que também seja realizado em Cruzeiro do Sul,” comentou Patrycia Coelho, gourmet acreana e uma das organizadoras do evento.
Para a concepção dos pratos os pensionistas participaram de diversas reuniões com a organização do evento, que é parte das atividades da Escola de Gastronomia e Hospitalidade do Acre. Na semana anterior, eles passaram por aulas teorias e práticas mediadas pelos chefes Paulo Machado, Eduardo Mandel e Vinícius Martini Capovilla, membros da Margot Botti Gastronomia e Cultura. Patrycia Coelho, na gastronomia regional e Ricardo Padrón, na coqueteleria, completaram a equipe de mediadores. “É um sucesso pelo desenvolvimento delas, pela comida, pelo dinheiro que elas vão levar e pelo Acre poder juntar no mesmo lugar a gastronomia, a cultura, as artes.
Tudo isso gera um Festival muito rico” Eduardo Mandel, representante da Margot Botti
Por ser uma proposta nova, no início alguns tiveram dificuldades em entender, mas se surpreenderam com o resultado. “Eu não acreditava porque já tinham convidado a gente para participar de outro evento e eu desisti. Agora eu já estou pensando em abrir a noite e colocar esse prato no cardápio”, confessou Alzira Apolinário, pensionista do Mercado Velho. Quem também está otimista é Janete da Silva Alves “As pessoas amaram. Eu vendi bem todos os dias. Não sobrava nenhum. Agora eu vou continuar fazendo o charuto de cordeiro”, compartilhou a pensionista.
E para acreanos e visitantes o evento já deixa um gostinho de saudade. “A população que ganha com essas novidades porque todo mundo gosta de algo novo assim. É bom pra quem vem como visitante e pra quem faz. Já vim três dias e pena que vai acabar. Se tivesse outros dias eu viria mais,” falou Sônia Arruda, comerciante.
“Uma forma de fazer turismo também é através da culinária da região. Eu que costumo viajar, uma das coisas que faço é provar as comidas próprias de cada região e é muito bom ter essa oportunidade aqui,” destacou Fermin Pedregosa, estudante de serviço social, da região de Granada, Espanha.
São parceiros da iniciativa as Secretarias de Estado de Turismo e Lazer (Setul), de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis
(Sedens) e de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e do Instituto Dom Moacyr (IDM), empresários e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).