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Produtores de Acrelândia vivem um novo momento da cultura do café

Comunidade Novo Ideal vende para o mercado cerca de 1.500 fardos de café por mês
Comunidade Novo Ideal vende para o mercado cerca de 1.500 fardos de café por mês

O Brasil é o maior produtor mundial de café, com uma projeção de 53,7 milhões de sacas na safra 2013/2014. E no Acre a produção desse grão consumido mundialmente toma novos rumos.

É o caso da comunidade Novo Ideal, de Acrelândia, composto por 22 produtores de café, indo além do próprio município e chegando a distante região do Caquetá. Juntos eles produzem o Café Granada, que aos poucos tem conquistado espaço na mesa dos acreanos. Só com o Governo do Estado, o grupo tem um contrato de R$ 170 mil, fornecendo café para a merenda escolar de toda a região. Além de venderem para o mercado cerca de 1.500 fardos de café em pó por mês, de 5kg, embalados a vácuo.

Para Edinaldo da Silva, o café tem tomado uma proporção que ele nunca imaginava. Com uma plantação de três hectares de café, ele também é o presidente do grupo Novo Ideal, cuidando desde a compra do café direto dos produtores até a administração da agroindústria Café Granada. Hoje, cada produtor está retirando até R$ 6 mil por hectare de plantio. “Está aparecendo muito resultado. Quem tinha uma moto, tem duas agora, ou está conseguindo um carro”, conta Edinaldo.

O café tem tomado um papel grande nas políticas de desenvolvimento rural do estado. Um projeto em parceria da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e a Secretaria de Pequenos Negó-cios (SEPN), que pretende expandir ainda mais a cultura desse plantio, com dois milhões de pés de café em todo o Estado.

Fortalecimento contínuo
O apoio à comunidade Novo Ideal não para. Por intermédio do programa Ramais do Povo garante a trafegabilidade do ramal Granada. Só de pavimentação asfáltica serão 11 quilômetros, entregues até agosto, garantido o escoamento da produção e venda do café em qualquer época do ano. Além disso, um novo galpão e um novo secador serão construídos, já que o atual, que suporta até cinco mil sacas, não dá mais conta da demanda.

Segundo o gestor da Seaprof, Mamed Dankar: “Esse ainda é um café novo, que vai melhorar ainda mais a renda do produtor daqui um tempo. Os produtores estão trabalhando para consolidar essa cadeia produtiva do meio rural”. (Assessoria de Governo/ Foto: Gleilson Miranda)

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