Até o dia 7 deste mês de julho, 14 afogamentos foram registrados no Acre pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp). Destes, sete ocorreram em Rio Branco, dois em Cruzeiros do Sul, um em Sena Madureira, dois em Xapuri, um em Manoel Urbano e um em Tarauacá. Em 2013, no mesmo período, o Estado registrou oito ocorrências.
A maior parte das mortes por afogamento, ainda segundo o Ciosp, ocorrem em rios ou açudes. No mais recente caso registrado na Capital, Ada Mendes, de 31 anos, tomava banho no Rio Acre na companhia da filha menor, na região do Bairro Preventório, quando as duas acabaram se afogando. Populares tentaram salvá-las, mas conseguiram tirar apenas a criança da água. Segundo o Ciosp, a vítima teria ingerido bebidas alcoólicas.
De acordo com o major Eudemir Bezerra do Corpo de Bombeiros, o consumo de álcool aliado ao lazer é uma das principais causas de afogamentos de adultos. No caso de crianças e adolescentes, os motivos estão mais relacionados à cultura amazônica de banhar-se em rios e pular de pontes.
“No inverno, quando o rio está cheio, muitas crianças e jovens morrem com a brincadeira de pular de pontes. Com os adultos as mortes estão mais relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas. Mesmo sabendo nadar, sob o efeito do álcool a pessoa não consegue se salvar”, explica. “Além disso, a maioria dos municípios são cortados por rios e as pessoas têm o costume de tomar banho nessas águas”, completa.