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Pais ficam mais de seis horas aguardando para fazer denúncia

Denunciantes estiveram na especializada na terça
Denunciantes estiveram na especializada na terça

Nesta terça-feira (22) os pais de uma criança de três anos, que quase foi molestada por um homem de 74, chegaram ao Núcleo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima por volta de 13h30 e às 7h30 ainda não haviam sido atendidos pelo delegado.

De acordo com informações, eles queriam denunciar Raimundo Paula de Oliveira, 74, que pediu para usar o banheiro da casa e quando perceberam, o homem estaria se masturbando e convidando a criança de três anos para ir até o banheiro onde ele estava.

O pai da criança Adilberto Vieira da Silva, um jovem de 27 anos flagrou o acusado e prendeu o mesmo, levando-o à delegacia. Segundo ele, o idoso ainda teria o ameaçado. Ele estaria desesperado e não se conformava com a possibilidade de o homem ser solto.

Houve um erro no processo de registro da denúncia. A pessoa que recepcionou os pais entendeu que o crime deveria ser encaminhado para uma situação que resultasse em prisão. “Ocorre que o delegado ao tomar ciência do que ocorreu percebeu que não houve flagrante e a lei entende, nesses casos, que o crime foi um crime de menor potencial ofensivo”, disse o assessor da Polícia Civil, Pedro Paulo.

Como não foi configurando flagrante, o delegado fez com que a denúncia retornasse ao Nucria. Nessa ida e volta, passaram-se quase seis horas de espera.

Como resultado, foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e o acusado que chamou a criança para o banheiro enquanto se masturbava foi, mais uma vez, liberado, de acordo com o que exige a lei.

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