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Presos do Antônio Amaro Alves reclamam de superlotação e fazem greve de fome

Presidiários reclamaram da qualidade da comida também

Uma greve de fome está acontecendo entre os presos da Unidade de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. Os detentos estão se negando a se alimentar. Alegam que a penitenciaria está superlotada e que as refeições servidas são de péssima qualidade.

Um grupo de 230 presos lidera a greve de fome, exigindo a presença da juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, para acompanhar a situação de perto.

O pedido dos detentos não foi atendido e, com isso, eles começaram a queimar colchões nos pavilhões.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foi acionado para conter os detentos e controlar a situação.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap) afirma que os presos estão comendo alimentos que estocaram durante visitas de familiares na semana.

O presidente do Iapen disse que alguns já voltaram a se alimentar e negou superlotação na unidade. De acordo com Dirceu Augusto, a lotação ficou acima do esperado, mas a quantidade ‘está dentro dos parâmetros’. A administração também aguarda o relatório final dos agentes penitenciários para saber como ficou a situação na unidade após uma conversa com os presos.

“No Antônio Amaro, atualmente temos uma média de 229 presos, sendo que a unidade disponibiliza 137 vagas. Na verdade, a gente considera superlotação quando o número de presos é três vezes maior que de vagas. Nós vamos levar os presos provisórios para Senador Guiomard e aí acaba o problema”, destaca Dirceu. (DA REDAÇÃO, com informações do texto de Tácita Muniz, do G1/AC/ Foto: Agência TJ AC)

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