Em caminhada pelos bairros Vitória e Eldorado, o candidato ao Governo do Acre, Bocalom, ao conversar com microempreendedores, garantiu que, em seu governo, dará total apoio à classe. “Esses trabalhadores precisam de assistência técnica, contábil e jurídica que são os gargalos dos pequenos negócios, além da possibilidade deles terem acesso a financiamentos”, garantiu o candidato. De acordo com dados do Serviço de Apoio ao Pequeno e Micro Empresário (Sebrae), cerca de 80% desses empreendimentos abrem falência antes de completar um ano.
Trabalhando em um pequeno comercio na Rua Laurêncio Lopes, no bairro Vitória, Marlúcia da Silva Sombra cita exemplos das dificuldades enfrentadas. “Mesmo com a assistência técnica do Sebrae, não temos condições de pagar um contador e um advogado. Os banco, para fazerem empréstimos, exigem uma enorme papelada burocrática”, disse a trabalhadora, que confecciona as roupas que vende e fez um apelo por oportunidades ao candidato.
“O Estado ainda não faz uma buscativa das famílias que vivem da linha da pobreza, cadastrando-as e oferecendo formação profissional. Isso precisa mudar”, concluiu ela.
Para Bocalom, o poder público precisa oferecer qualificação profissional, e, ao mesmo tempo, buscar um microcrédito para desenvolver a sua potencialidade. “Dentro daquele espírito dos pequenos empreendimentos, existe um contraste entre a intenção e a ação. O governo prometeu fazer um combate frenético à miséria e à fome. Aliás, o slogan ‘País rico é país sem miséria” é uma falácia. Predomina no Acre a estagnação econômica e o caos social”, avaliou Bocalom, criticando os bancos oficiais por fazerem exigências “excessivas” para concessão de financiamentos. O Acre tem, hoje, 133 mil pessoas em condição de extrema pobreza. Se essa situação perdurar, é muito provável que esse número cresça ainda mais, acentua o candidato da Coligação Produzir para Empregar. (Texto e foto: Assessoria)