O Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB) realizou sua convenção estadual ontem, 30, no auditório da Assembleia Legislativa. A solenidade contou com a presença do presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), no Acre, deputado Márcio Bittar.
Márcio Bittar disse que desde o último dia 27 não se pode individualizar os partidos, mas sim vê-los como uma ‘grande aliança’. No bloco liderado por Márcio Bittar e Gladson Cameli (PP/AC), 11 siglas compõem a “Aliança por um Acre Melhor”. Bittar agradeceu o apoio do PTdoB e acrescentou que fará uma campanha de propostas ‘sem ideias mirabolantes’.
Já o deputado estadual Gilberto Diniz, que representa a sigla no Acre, revelou que o partido terá 10 candidatos a deputado estadual e 2 disputando a Câmara Federal. O parlamentar comentou sobre a chapa proporcional feita com o PMDB/PSDB/PSC e PTdoB. Segundo ele, esse chapão não pode ser entendido como o grupo da morte, isso porque ao invés de diminuir o número de deputados estaduais eleitos, ela amplia.
Na atual conjuntura, três deputados eleitos por esses partidos disputam a reeleição: Chagas Romão (PMDB), Gilberto Diniz (PTdoB) e Toinha Vieira (PSDB). Já Wherles Rocha (PMDB) e Antonia Sales (PMDB) não disputarão. Em 2014 pode eleger 4 e mais 1 devido ao coeficiente eleitoral, que nos cálculos dele chegam aos 12 mil votos de legenda.
“Aqui não é o grupo da morte. Como é o grupo da morte, se de 3 podemos fazer 4 chegando a 5? Na verdade, vamos ampliar”, disse Gilberto Diniz.
Para federal essa composição apresenta nomes conhecidos, mas fortes politicamente. São dois pelo PMDB: o atual deputado federal Flaviano Melo (PMDB/AC) e Fagner Sales (PMDB), filho do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). Já pelo PSC se tem o nome da deputada federal Antonia Lúcia. No PSDB quem deve disputar a vaga deixada por Márcio Bittar (PSDB/AC) é o deputado estadual, Wherles Rocha. E pelo PTdoB será Francisco Carlos e a professora Miracyr.