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Como sobrevive?

Fazer negócios no Acre é um desafio. O mercado é bom, mas não é massivo, nem tão diferenciado. É preciso ter um bom produto, criar uma tradição, conquistar o cliente com bom atendimento, preços em conta e, sobretudo, achar os canais de comunicação certos para ter a devida exposição. Só que aparecer já se tornou uma faca de dois gumes para o empresariado local.
Se, de um lado, ganhar visibilidade é bom para os negócios, do outro se tornou um chamariz para bandidos. E quando o crime atrapalha o crescimento empresarial, é péssimo para o Acre.

Dois bandidos aproveitaram a calmaria da manhã desta segunda, 25, para assaltar a Acreplast, fábrica de produtos derivados do plástico, localizada no Distrito Industrial (aliás, sempre o Distrito Industrial. Que fase!). Roubaram cerca de R$ 45 mil em ‘cash’. É muito.

Uma empresa no Acre, pode ser qual for, não pode se dar ao luxo de perder uma quantia assim do nada. Não sobrevive. Pior ainda é que este dinheiro vai patrocinar marginais.

Algo precisa ser feito. A polícia deve agir e prender estes bandidos. E deve garantir a ordem e segurança pra produzir,  em especial nesta área do Segundo Distrito. Em um Estado direito, empresário não pode temer marginal.

A Gazeta do Acre: