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Tem um preço

Embora, o tema exija sempre discussões e conclusões técnicas, científicas, é de esperar que essa reunião da Força Tarefa para o Clima e Florestas (GCF), que acontece esta semana em Rio Branco, apresente à sociedade sugestões e medidas concretas, objetivas para a redução das emissões de carbono, mas também a melhoria das condições de vida das populações locais.
Como bem assinalou o senador Jorge Viana, em entrevista publicada no domingo, a Amazônia e, de modo particular, o Acre, há anos vem fazendo a sua parte com a opção clara pelo desenvolvimento sustentável.

Medidas efetivas foram tomadas pelos governos e pela própria sociedade para reduzir o desmatamento,  mantendo ainda quase 80% de sua cobertura florestal e investindo em projetos econômicos e sociais visando sempre a exploração racional de seus recursos naturais.

Isso, contudo, tem um preço no sentido de que são projetos que demandam tempo e recursos e nem sempre aqueles que exigem a redução do desmatamento da Amazônia estão dispostos a cooperar com a alocação de recursos para a melhoria das condições de vida das populações locais. Preservar a floresta é correto, é edificante, mas tem um preço a ser compartilhado por todos.

A Gazeta do Acre: