Membros do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) estão no Acre desde esta quinta-feira, 7, para analisar a situação dos estrangeiros que entram no Brasil pela fronteira do Acre com Peru e Bolívia. O CNIg é um órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pelas políticas públicas de imigração no país.
Desde 2010, o Acre virou porta de entrada de mais de 23 mil imigrantes vindos principalmente do Haiti e da África. O governo do Estado, com o apoio do governo federal, recepcionou e garantiu abrigo e alimentação para os imigrantes, além de encaminhá-los, já documentados, para os lugares que desejavam ficar.
Segundo o presidente do CNIg, Paulo Sérgio de Almeida, o objetivo agora é avaliar a situação que se encontra atualmente na fronteira do Acre. “É uma oportunidade de tomarmos novas medidas e verificar de perto como se encontra o fluxo de entrada no país por essa fronteira nos municípios de Brasileia e Assis Brasil”, conta Paulo Almeida.
O presidente também afirmou que o conselho está totalmente à disposição do governo do Estado para oferecer melhorias nos serviços, principalmente para serem menos onerosos e mais humanitários. Atualmente os imigrantes que chegam ao Brasil pelo Acre são acolhidos pelo governo em Rio Branco até serem documentados e, finalmente, encaminhados para o destino que desejam.