A apresentação de estudos para início do processo de tombamento dos sítios arqueológicos em que há geoglifos marcou o começo dos trabalhos do III Simpósio Internacional da Amazônia Ocidental. As perspectivas e desafios da gestão do patrimônio cultural arqueológico na região amazônica também são temas que serão debatidos ao longo do evento.
De acordo com a profª Doutora em Arqueologia do Pará, Denise Schaan, a preocupação é que os sítios sejam preservados. “Atualmente, os geoglifos estão sendo destruídos por estradas, construção de açudes ou por plantações, já que a maioria está localizada dentro de fazendas ao longo da BR-364. Nosso intuito aqui é garantir que eles sejam preservados”, explicou.
O evento é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Geoglifos da Amazônia, da Universidade Federal do Acre (Ufac) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A abertura vai contar com a participação da presidente do IPHAN, Jurema Machado.
No grupo de pesquisa de geoglifos estão inseridos cientistas do Instituto Iberoamericano de Finlândia, de Madrid; da Universidade de Helsinki, Finlândia; da Universidade Federal do Acre (Ufac); da Universidade Federal de Goiás, e da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mais de 500 foram encontrados nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A maior parte deles, ao menos 350, está no Acre.