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Pesquisa aponta jornais impressos como meio de comunicação mais confiável

 No segundo dia do 10º Congresso Brasileiro de Jornais, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) apresentou ao mercado publicitário brasileiro a Campanha Institucional de Reposicionamento dos Jornais Brasileiros, concebida em parceria com a agência Lew Lara /TBWA (SP). Também foram demonstrados dois novos produtos criados para facilitar o relacionamento das agências e anunciantes com os jornais: o Market Place Jornais e o Digital Premium Jornais.

A campanha teve origem num projeto intitulado Jornais em Movimento, iniciado há um ano e meio, que reuniu os principais representantes dos jornais do país em busca de um reposicionamento da indústria jornalística brasileira perante o mercado.
“Decidimos reagir e não aceitar o cenário pessimista em relação ao jornal impresso. Nunca se consumiu tanta informação quanto hoje e por isso resolvemos encontrar uma maneira de mostrar a nossa relevância. Afinal, o jornal é a mídia número um dos formadores de opinião e sinônimo de qualidade “, afirmou Eduardo Sirotsky Melzer, Presidente do Grupo RBS (RS), que abriu o painel.

Números – Os jornais impressos são o meio de comunicação com o maior nível de confiança da população, segundo mostra levantamento encomendado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República neste ano. A pesquisa ouviu 18,3 mil pessoas em 848 municípios. Outro levantamento, realizado pela ComScore em 2014, aponta que do total de pessoas que acessam notícias na internet no Brasil, 57% delas o fazem por meio dos jornais editados por empresas jornalísticas tradicionais. Isso equivale a 32 milhões de pessoas acessando notícias pelo jornal no Brasil.

Outro dado interessante é que cada assinatura de jornal impresso significa que pelo menos seis pessoas vão ler a edição publicada.

A preferência se deve à credibilidade dos jornais. Por outro lado, os Estudos Marplan EGM, de janeiro a dezembro de 2013, revelam que 62% dos leitores de jornal não fazem outra atividade enquanto estão lendo. Isso significa que a mensagem publicitária no meio jornal sofre menos dispersão que aquela veiculada em outros meios, como TV, rádio e internet. No caso da TV, por exemplo, o zapear do telespectador é um fator de dispersão em relação aos comerciais.

Campanha – “Jornal. Está em tudo” é o mote que permeia as peças da campanha publicitária da ANJ, produzida pela agência Lew’LaraTBWA. Em 2015 estará em funcionamento o Marketplace dos Jornais, ferramenta que permitirá a simulação de compra de anúncios impressos em conjunto em dezenas de jornais brasileiros.

Smartphones – Os meios são complementares e não competitivos entre si necessariamente. Em resumo, vida longa para o papel e convivência de múltiplas plataformas informativas, entre as quais os smartphones. De acordo com o professor Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight de Jornalismo nas Américas, pesquisa recente nos EUA indica que 98% dos possuidores de smartphones declararam ter usado o meio para leitura de notícias durante o período de uma semana. E toda notícia compartilhada e comentada em sites, blogs, redes sociais, tablets e smartphones têm origem no jornal.

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