Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Entre a modernidade e o velho jeito de pedir votos

Candidatos apostam em mídias sociais nestas eleições
Candidatos apostam em mídias sociais nestas eleições

Enquanto alguns candidatos optaram por apelidos como Louro do Crediário, Branco do Calafate, Nega Neia e Ceará da Carne de Sol, com a finalidade de se diferenciar dos demais durante a campanha eleitoral deste ano, outros candidatos usam outro tipo de criatividade na tentativa de convencer o eleitor.

Diferente do rádio e da TV, a internet é uma zona livre para políticos em busca de projeção entre os eleitores, de uma forma barata e rápida, e com a vantagem de receber retorno imediato das impressões do público.

Pela primeira vez, as redes sociais estão sendo encaradas pelos candidatos como uma grande ferramenta de divulgação de propostas e interação com os eleitores. Eles resolveram mergulhar de cabeça na onda das chamadas mídias sociais, como Twitter, Facebook e Whatsapp, usando-as como “pano de fundo” para as estratégias eleitorais.

O primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa (Aleac) e candidato a deputado federal, deputado Moisés Diniz (PCdoB), faz parte do grupo de candidatos que aderiu às redes sociais para falar de sua agenda de campanha e também prestar conta de seu mandato.

O parlamentar, que possui uma página no facebook com mais de 100 mil seguidores, afirma que sua campanha vem recebendo forte adesão nas redes sociais.

Ele afirma que o principal motivo de ter aderido ao facebook foi para prestar conta de seu mandato.

“Gosto de utilizar minha página pessoal mais para prestar contas do meu trabalho e dizer o que penso sobre temas importantes do que para fazer campanha”, esclarece o comunista.

Moisés ressalta que apesar das mídias sociais estarem em alta nessas eleições e fazerem parte do dia a dia das campanhas dos candidatos, o contato pessoal com eleitor ainda é importante.

“Políticos mantêm conta nas redes sociais por necessidade ou convicção. Independente do motivo, penso que precisamos sim estar na rede para dialogarmos, principalmente, com a população das cidades mais afastadas. Mas isso não quer dizer que não devamos ir até esses locais. O contato pessoal ainda é muito importante”, finalizou. (Foto: Divulgação)

Sair da versão mobile