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Senadores acreanos registram reunião da Força Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas, no Acre

O vice-presidente do Senado da República, senador Jorge Viana (PT/AC), comemorou a abertura da 9ª reunião anual da Força Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas, que ocorreu na manhã desta segunda-feira, 11, no Acre. O evento conta com a presença de representantes de sete países.

A força tarefa foi criada em 2008, a partir da assinatura de memorandos de entendimento entre oito membros fundadores prevendo cooperação em temas relacionados à redução do desmatamento tropical.

De acordo com o senador, a reunião busca avançar na construção de programas jurisdicionais de desenvolvimento com baixas emissões de carbono e de redução das emissões por desmatamento e uso da terra (REDD+), entre outras iniciativas.

“De hoje até o dia 14 de agosto, 22 Estados de sete países estarão definindo metas de redução das emissões de carbono e outras iniciativas sustentáveis. Temos que dar uma atenção especial a este assunto, haja vista que mais de 20% das florestas tropicais do planeta estão no território dos membros desta força tarefa”, disse.

O senador Aníbal Diniz (PT/AC) também registrou o início da GCF. Segundo o parlamentar, o Acre tem se destacado internacionalmente pela implementação de programas de redução no desmatamento e pelas iniciativas de desenvolvimento com baixa emissão de carbono.

“Esse sistema de incentivo por serviços ambientais, criado no Governo do Acre, coloca o Estado numa situação de vanguarda. Exatamente por isso ele já conseguiu firmar os primeiros contratos de remuneração por serviços ambientais”, disse.

Aníbal comentou ainda sobre o lançamento do portal Planejando a Próxima Década, pelo Ministério da Educação e Cultura, no qual disponibiliza informações para orientar a elaboração dos planos de Educação, que deverão ser feitos por todos os municípios, os estados e o Distrito Federal.

O senador lembrou que o planejamento das cidades para o setor deve estar alinhado ao PNE, até mesmo os municípios que já tenham plano vigente.

“Todos os municípios deverão se adequar à nova lei, que prevê 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos, exigindo o comprometimento de todos os entes federativos. Têm atribuições próprias da União, têm atribuições próprias dos estados, dos municípios e, inclusive, atribuições próprias das escolas e dos pais e alunos. O sucesso do Plano Nacional de Educação depende da mobilização de todos”, ressaltou.

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