Estamos correndo risco de vida futura. As pessoas não estavam se preocupando com o que podia acontecer, e agora os acontecimentos climáticos estão nos avisando que é hora de parar e pensar no que estamos fazendo.
Mas e o que nós temos com isso? Muito. A indústria têxtil está entre as quatro que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis, de acordo com o órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo. Somente a cultura de algodão é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na terra, contaminando o solo e os rios. Ou seja, a busca por matérias-primas alternativas e renováveis é hoje um dos principais desafios do setor. E está mais do que na hora de o Brasil – e nós, consumidoras brasileiras – entrar pra valer nessa moda verde.
E sabe o que é bom? É que já tem gente aqui fazendo bonito. Aqui alguns exemplos de marcas que já usam sustentabilidade como ponto principal.
A Osklen, do Rio de Janeiro, desde sua criação, experimenta novos usos para materiais já conhecidos. Ela usa materiais como o látex, desenvolve também uma sandália de dedo feita de PVC reciclado e também uma sacola de juta que levará dois anos para se degradar no meio ambiente.
A rede varejista WalMart e a Embrapa permitem a fabricação de roupas sustentáveis a preços populares. São camisetas, calcinhas, cuecas confeccionados com algodão cru ou orgânico.
A Levi’s diz que é muito melhor para a vida do jeans evitar a lavagem. Congelando seu jeans ao invés de colocar na máquina de lavar, você mantém sua calça em perfeitas condições por muito mais tempo e ainda é bom para o meio ambiente.
Por isso, antes de comprar qualquer produto, vale a pena procurar saber se ele contribui de alguma forma para o meio ambiente. (Foto: Divulgação)