O projeto Estratégia Nacional de Fronteira de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron) considera todo o território acreano faixa de fronteira. Contudo, o Governo Federal, em parceria com o Governo do Acre, realizou nos últimos três anos e oito meses, um investimento em torno de R$ 50 milhões com o intuito de fortalecer todas as instituições de segurança pública nas fronteiras.
Esses investimentos foram para aquisição de barcos, carretas para barcos, motores de popa, motocicletas, viaturas, quadriciclos, armas e coletes, além de computadores, câmera digital e capacitações destinadas aos agentes de polícia Civil e Militar.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Reni Graebner, os investimentos são para que as polícias tenham mais condições de trabalho e possam exercer suas atividades com maior segurança e eficiência.
“Por meio de um projeto planejado desde 2011 por parte do Governo do Estado, podemos dizer que todas as unidades do Acre em segurança pública têm boas condições de fazer o combate a todos os tipos de crimes transfronteiriços”, destacou Graebner.
O secretário acrescenta que os investimentos refletem na redução dos homicídios nas áreas de fronteiras, sendo que essas áreas são compostas por 17 municípios que fazem fronteira com a Bolívia e o Peru. “De janeiro até 24 de setembro deste ano, tivemos uma redução de 27,5% nos homicídios em regiões de fronteira, considerando o mesmo período do ano passado”, explicou.
Desses investimentos, o Governo do Acre investiu cerca de R$ 8 milhões para a Capital visando o fortalecimento da segurança pública, que vão desde viaturas (carros de passeio e caminhonetes), videomonitoramento (com 30 câmeras para capital), disque-denúncia, canil para o treinamento de cães, estruturação do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e o projeto “Crack, É possível Vencer!”.
“O Acre está em nono lugar em nível de Brasil e em segundo na Região Norte no ranking dos estados que apresentam o menor índice de homicídios, deixando para trás outros centros com mais recursos financeiros, como Amazonas, Pará, Bahia, Goiás, Ceará e Rio de Janeiro”, explicou Reni Graebner. (Texto e foto: Assessoria Sesp)