Em resposta a solicitação do deputado Flaviano Melo (PMDB), o Ministério da Saúde (MS) informou que já realizou uma série de ações visando a preparação e resposta frente à introdução do vírus da febre Chikungunya no Brasil. Em ofício enviado ao gabinete do deputado acreano, o Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis (Devit) elencou onze medidas para fazer frente à febre chikungunya. “São medidas indispensáveis”, disse o deputado.
Segundo Flaviano, o Devit garantiu que, dentre as medidas, já elaborou uma Nota Informativa com os procedimentos a serem adotados para a vigilância da febre chikungunya no Brasil, além de ter disponibilizado no sítio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) o protocolo de classificação de risco e manejo do paciente com suspeita de chikungunya. O Devit assegurou ainda a Flaviano que foi elaborado um “Plano Nacional de Contingência para a introdução do vírus chukungunya” e feito um Procedimento Operacional Padrão (POP) para orientar estados e municípios na concepção de seus planos de contingência.
O deputado explicou que solicitou a informação em virtude da maior parte dos infectados no Brasil ser de brasileiros que retornaram do Haiti ou haitianos que entraram no Brasil, “e o Acre ter se tornado polo de migração de haitianos nos últimos tempos”. O Ministério da Saúde afirmou ainda ao parlamentar que foi realizada capacitação de profissionais de saúde para manejo do paciente com suspeita de chikungunya e estruturação de oito laboratórios públicos no país para diagnóstico do vírus. Para o deputado, a resposta de Ministério da Saúde”, demonstra que a febre chikungunia exige medidas sanitárias especiais, sobretudo em estados como o Acre”. (Texto e foto: Assessoria)