* Muito barulho por nada…
* Visita do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, caiu como um balde de água fria nas expectativas dos empresários locais.
* A parte boa é que o ministro surpreendeu pela objetividade e clareza do discurso.
* Não veio ao Estado pra enganar ninguém.
* E isso tem sempre o lado bom.
* A parte ruim é que as promessas de solução definitiva para os problemas de logística e transporte, provocados por outras possíveis cheias do Rio Madeira, continuam longe de se realizar.
* Embora as obras de recuperação da BR-364 estejam em andamento, Passos praticamente descartou a possibilidade de a elevação dos trechos ser feita ainda este ano.
* Segundo ele, o Dnit ainda precisa finalizar vários estudos sobre o assunto…
* E, por se tratar de um trabalho muito complexo, não há tempo, nem condições suficientes para realizá-lo até o final do ano.
* Além da dificuldade de fazer uma alteração desse porte na rodovia com ela ainda em operação.
* Sobre a construção da ponte sobre o Rio Madeira, garantiu que as obras começam ainda este mês.
* E a expectativa é que ponte seja finalizada até o final de 2016.
* Nada de muito diferente do que já tivesse sido dito até aqui.
* Em almoço com a participação dos principais empresários do Estado, o ministro minimizou a possibilidade de um novo isolamento do Acre.
* Entretanto, segundo a própria Agência Nacional das Águas (ANA), as previsões meteorológicas para uma região como a nossa são sempre duvidosas.
* “Não é possível afirmar que vai acontecer a mesma cheia ano que vem, mas também não se pode garantir que não vai ocorrer”.
* Huum. Então tá.
* Enquanto isso…
* Diante do cenário duvidoso e das poucas mudanças práticas em andamento, muitos empresários locais se mantém temerosos.
* “Nossa economia não suportaria mais um prejuízo desses”, relata um deles.
* São Pedro, olhai por nós!
* Na política local, bafão do dia foi a denúncia contra o candidato ao governo Marcio Bittar, publicada no jornal Correio Braziliense, um dos mais conceituados do país.
* Denúncia séria, na qual o deputado federal é acusado de utilizar um funcionário “laranja” para compra de um carro importado, para uso pessoal, em Brasília.
* O funcionário faria parte de um grupo de servidores contratados como cargos comissionados, mas que, mediante acordo prévio, precisariam devolver um percentual do salário para benefício do empregador.
* Prática, aliás, bastante conhecida em muitos gabinetes do legislativo federal e também do estadual.
* É preciso ver isso aí.