Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Anvisa realiza visita para averiguação da estrutura da rede de saúde do Acre

Anvisa realiza visita para averiguação da estrutura da rede de saúde do Acre

 Uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está no Estado conhecendo a estrutura da rede de saúde e acompanhando a conclusão do Plano de Contingência, caso o vírus ebola chegue ao Brasil através das fronteiras do Acre.

Até o momento, apesar de o fluxo imigratório ter aumentado significativamente nesta semana, os órgãos de saúde confirmam que nenhum caso suspeito foi registrado.

“Esta semana o número veio mais intenso não sabemos qual a razão, mas cresceu rapidamente o quantitativo”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Antônio Torres.

O secretário disse que, nos primeiros dias da semana, mais de 400 imigrantes chegaram ao abrigo. Isso é quase o dobro dos imigrantes que chegavam por semana ao Acre. A preocupação com esse novo aumento de imigrantes no Estado é com a quantidade de pessoas no apoio dentro do abrigo.

De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Alissandra Santos, após a visita, será elaborado um relatório com orientações e possíveis adaptações no procedimento para diagnóstico e tratamento da doença.

“Mesmo assim é pouco provável a disseminação do vírus ebola da África para outros países, devido a sua característica, já que a pessoa infectada passa por um período de incubação que é de 21 dias, considerando os imigrantes que vêm para o Brasil na rota via Equador, que levam no mínimo 30 dias para chegar à fronteira com o Peru. Isso nos deixa mais tranquilos com relação à apresentação dos sinais e sintomas da doença”, explica Alissandra Santos.

A gerente ressalta que o Ministério da Saúde (MS) diz que a probabilidade de o surto do vírus ebola se estender para os países da América é remota. “O ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corporais”, ressaltou.

Alissandra Santos destaca que o Estado está preparado para uma eventual aparição de algum sintoma do ebola. “Caso exista algum caso suspeito da doença, o paciente será imediatamente removido para uma unidade de saúde de referência, onde todas as medidas de controle seriam tomadas com a utilização de equipamentos de segurança específicos e isolamento do paciente, para evitar o contato com outras pessoas”.

 

Sair da versão mobile