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Dia Nacional de Luta pela Isonomia dos empregados da Caixa é realizado em Rio Branco

 Seguindo as orientações definidas no 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal, os bancários realizaram nesta quinta-feira, 11, em todo o país, o Dia Nacional de Luta pela Isonomia. No Acre a diretoria do Sindicato dos Bancários distribuiu material da campanha (panfletos, cartilhas e adesivos) e ainda diálogo com boa parte dos bancários das unidades visitadas.

Também houve informes do andamento das negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e Fenaban. Além de cobrar da direção da Caixa avanços na mesa de negociação, principalmente no item isonomia.

Os funcionários contratados pelo banco público desde 1998 foram registrados como técnicos bancários, sem direito a uma série de garantias dos demais trabalhadores. No Fundo de Pensão da Caixa Econômica Federal (Funcef) foram enquadrados em um plano com benefícios rebaixados e, por isso, rejeitado pelo movimento sindical e associativo.

“Não tem sentido a Caixa praticar essa discriminação com empregados que executam as mesmas funções só porque um foi contratado antes de 1998 e o outro depois deste ano”, critica o dirigente sindical Valter San Martin Ribeiro.

Para atingir a isonomia entre os dois grupos de empregados ainda faltam conquistar a licença-prêmio de 18 dias por ano e o ATS/Anuênio, adicional de 1% sobre o salário a cada ano de serviço. As duas propostas serão prioridade na Campanha Salarial 2014.

De acordo com o sindicato, entre 1995 e 2002, durante o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, a Caixa viveu um processo acelerado de desmonte. Esse período ficou marcado pela implantação de medidas como a demissão de empregados pela RH 008, instauração de três PADVs, flexibilização da jornada, reajuste zero, discriminação aos aposentados e o ataque às entidades de representação dos empregados.

A distinção entre novos e antigos empregados nos bancos públicos federais foi introduzida em 1995 e 1996 pelo Conselho de Coordenação e Controle das Estatais (CCE/Dest), sob administração do então ministro do Planejamento e Orçamento, José Serra. Dessa forma, os que ingressaram na Caixa, Banco do Brasil, BNB, Basa e Casa da Moeda perderam uma série de direitos e foram enquadrados em tabelas salariais achatadas. Nessa época, os bancos públicos estavam sob a ameaça da privatização. (com informações Seeb/ac)

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