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Acre fica abaixo da média do Ideb no ensino médio, aponta o MEC

Acre ficou abaixo dos 3,5 pontos exigidos pelo MEC
Acre ficou abaixo dos 3,5 pontos exigidos pelo MEC

O ensino na rede pública estadual do Acre superou as metas propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para o ano de 2013 no ciclo inicial (1º ao 5º ano) e final (6º ao 9º ano) do ensino fundamental. No entanto, no ensino médio a educação ainda precisa dar mais passos.

Apenas quatro estados atingiram as metas individuais de qualidade do ensino médio, estipuladas para 2013, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado na sexta-feira, 5, enquanto 13 estados tiveram queda de desempenho em relação à pesquisa de 2011 e os demais melhoraram, mas não o suficiente para alcançar as metas individuais.

De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o registro do Acre foi de 3,3 pontos, o mesmo de 2011. O índice ficou abaixo da meta de 3,5 pontos estabelecida pelo MEC para o ano de 2013. Valor também inferior ao Ideb nacional (4,2).

O Amazonas, tinha a projeção de desempenho mais baixa, de apenas 3 pontos, e alcançou 3,2; Pernambuco ficou com 3,8 e superou a meta de 3,6; Rio de Janeiro e Goiás ficaram com nota 4, enquanto suas metas eram 3,8.

A exemplo das outras 23 unidades da federação, a nota nacional de 2013 não atingiu a meta estipulada pelo Ministério da Educação (MEC) para o ensino médio, que era 3,9 pontos. A média ficou nos mesmos 3,7 de 2011. Para avaliar o desempenho dos estados, o MEC fixa uma meta para cada estado, além de uma nacional, a serem perseguidas.

Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, o governo previu uma influência maior da melhoria dos primeiros anos do ensino fundamental no desempenho dos anos seguintes, até o término do ensino médio, o que não aconteceu.

Além disso, o ministro reconheceu que há necessidade de reavaliar o currículo do ensino fundamental, o que, segundo ele, já está sendo discutido. “Temos o desafio de encontrar uma forma de ter maior flexibilidade no currículo, de redesenhar o currículo a partir de arestas e permitir que ele seja mais atrativo”, disse Paim, acrescentando que também é preciso avançar na formação para o trabalho.

O Ideb é um indicador federal calculado a cada dois anos, que alia as taxas de aprovação no ensino básico ao desempenho dos alunos na Prova Brasil, que avalia conhecimentos em português e matemática. (Com informações Agência Brasil/ Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

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