Acadêmicos brasileiros do curso de medicina na Universidade Técnica Provada Cosmo (UNITECP), na cidade de Cobija, capital de Pando/Bolívia, procuraram as autoridades daquele país, juntamente com o consulado boliviano no Brasil, para denunciar possíveis maus tratos praticados por uma docente que é bioquímica, mas vem lecionando em disciplinas que somente podem ser aplicadas por doutores.
A faculdade em questão já foi motivo de várias reclamações por parte dos acadêmicos, que são mais de 90% brasileiros e pagam o dobro das mensalidades na cidade de Cochabamba, por exemplo. Além dessas reclamações, agora surgem maus-tratos praticados por professores.
Desta vez, pouco mais de 30 acadêmicos assinaram um documento pedindo a transferência da bioquímica Zoila Castro, que leciona no quarto semestre de medicina. O documento foi entregue no consulado boliviano no Brasil e até um advogado foi contratado para o caso.
Os estudantes acusam a boliviana de usar termos discriminatórios como, por exemplo, chamar os brasileiros de “animais” durante as aulas. No comunicado, ameaçam não participar das aulas quando forem administradas pela bioquímica que, tornou o ambiente insuportável e estaria ameaçando prejudicar os acadêmicos que estão entrando em fase final de semestre.
Diante do fato, os estudantes denunciam e pedem ajuda às autoridades tanto do Brasil, quanto da Bolívia para que não sejam prejudicados pela professora. Os mesmos estão esperando uma posição do consulado boliviano no Brasil, que já foi comunicado do caso. (Com informações do site O Alto Acre/ Foto: O Alto Acre)