Pesquisadores e acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, da Universidade Federal do Acre, estão se preparando para compor uma expedição que vai avaliar a vazão e a qualidade do Rio Acre, desde a sua nascente, na região da fronteira do Peru com o município de Assis Brasil (a 310 quilômetros de Rio Branco).
Entre os dias 7 e 25 de outubro, eles vão coletar informações sobre a mata ciliar, como são chamadas as vegetações às margens do manancial e também verificar dados como a quantidade de água que se forma na calha do rio e em que estado estaria a água que desce desde a nascente.
Por se tratar de um dos principais mananciais, abastecendo pelo menos cinco cidades acreanas, entre elas a Capital, os estudos podem servir de subsídio para recursos financeiros que poderão financiar futuros estudos de conservação.
Segundo Thiago Augusto da Cunha, doutor em Manejo Florestal e professor do curso de Engenharia Florestal da Ufac, a expedição também permitirá “concluir medições que foram iniciadas em 2012, no período da seca”.
Além da equipe da Ufac, farão parte da delegação representantes do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade e da Funai”, explicou o professor Thiago Augusto da Cunha.
Os cientistas já possuem um recurso importante, que o “Projeto Ciliar Só-Rio Acre”, financiado em 2007 pelo CNPq, em 2007, com um orçamento de R$ 200 mil.
A ferramenta serviu para definir as espécies florestais a serem empregadas em projetos de restauração florestal de mata ciliar em rios amazônicos.